você é um poema que eu venho lendo e namorando o que estou
vendo e as palavras e as formas e os lugares com que se dividem e dividem o
papel e eu não quero parar pois a leitura me ganha me atiça me venera e eu a
venero feito um pássaro que faz ali mesmo seu ninho não em qualquer lugar mas
de repente trovoada lampejada arquejada em disparate me freia o ar
pausa gramática
e se é gramática, te paro de amar.
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