quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
sábado, 3 de dezembro de 2011
Invenção Minha
Qual é teu codinome?
Tua data de não nascimento?
em que cartório te numeraram?
- Porque eu vou te patentear, qualquer dia desses...
sábado, 19 de novembro de 2011
De Volta Pra Mim Eu Mesma Estou
Estou me mudando de você e voltando pra mim .
- De onde eu nunca deveria ter saído.
terça-feira, 15 de novembro de 2011
Eu não tenho escrito nada sobre você
desde ante-ontem.
Eu não tenho pensado nada sobre você
há dois dias.
Incrivelmente não senti sua falta
faz três segundos.
Eu não esperava receber tua ligação
até a de ontem
Eu sonhei contigo um sonho lindo
um mês atrás
Eu vou ser mãe do teu filho
daqui dois anos.
Podias me ensinar tudo
menos a dizer Sempre.
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
bala perdida
bala perdida
minha bala
perdida
mal deixou eu chegar na esquina
me atacou
tentei fugir pela rua ao lado
cruzou-a
e me pegou
bala perdida
na porta da minha casa
arruinou
moto e carros no chão
desmanchou
bala perdida minha
há sangue em toda a esquina
e a polícia ninguém acionou
e agora em círculo olham
e eu vitimada por ti passo
olho nada
nada sei nem fazer posso nada
bala perdida minha
te levo comigo aqui
te soluciono assim
sábado, 5 de novembro de 2011
eu te liguei no final de semana
repetidas vezes
letra A na agenda e celular no ouvido
fingia chamada e falava contigo
conversamos tanto, mas tanto!
você sempre atencioso
me ouvindo calado a descrever meus caprichos
alguns momentos eu parava
e podia ouvir tua respiração
de lá dos tímpanos parecia estar do teu lado
e meu bem,
sua voz me rasga os ouvidos
de tanto amor que eu te sinto
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
terça-feira, 1 de novembro de 2011
Minha Praia Maceió
E praia é cultura?
E o que é cultura?
E o povo é cultura?
E o povo sabe que é?
E o povo praia fazer crochê?
E o crochê não é a praia?
E o que é cultura?
E o que é praia, crochê?
E tu, Maceió, o que é?
E o que é cultura?
E o povo é cultura?
E o povo sabe que é?
E o povo praia fazer crochê?
E o crochê não é a praia?
E o que é cultura?
E o que é praia, crochê?
E tu, Maceió, o que é?
terça-feira, 25 de outubro de 2011
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
Que quanto mais você sabe que o mundo é cheio de rostos, vidas, seres tantos
tanto quanto aquele você não quer nenhum deles.
*Eu quero a tua cara.
Que quanto mais você sabe que poderia e não pôde e hoje pode com outro - ambos podem - você não quer: /você quer aquele.
*Eu quero tua sarda.
Que você quer e ele quer. Que você sabe o que quer embora não saiba como.
*Eu quero o inteiro.
Que o mundo anda e sua cabeça roda e ninguém se perde.
*Eu quero te achar.
Que sabe que quisera tê-lo... quiçá que quisera fosse.
Que quanto mais você sabe que poderia e não pôde e hoje pode com outro - ambos podem - você não quer: /você quer aquele.
*Eu quero tua sarda.
Que você quer e ele quer. Que você sabe o que quer embora não saiba como.
*Eu quero o inteiro.
Que o mundo anda e sua cabeça roda e ninguém se perde.
*Eu quero te achar.
Que sabe que quisera tê-lo... quiçá que quisera fosse.
*eu quero e não nego o querer de tê-lo.
terça-feira, 4 de outubro de 2011
RuaVaziaADela
Estava vazia a rua quando eu voltava
Estava vazia a rua quando eu voltava dela.
Dela,
a rua estava vazia
Quando eu voltava dela?
Dela quando eu voltava
à rua,
vazia estava
Vazia a rua estava vazia dela
Estava vazia a rua lá de casa.
E ainda não voltei dela.
Estava vazia a rua quando eu voltava dela.
Dela,
a rua estava vazia
Quando eu voltava dela?
Dela quando eu voltava
à rua,
vazia estava
Vazia a rua estava vazia dela
Estava vazia a rua lá de casa.
E ainda não voltei dela.
domingo, 2 de outubro de 2011
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
Como se fosse primavera
Obra: "as flores tem cabeça", se encontrarem a autoria, me avisem.
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
Se pausa, dramática
Os refletores estão todos apagados.
Estou frente ao palco mas as cortinas parecem fechadas.
Não há quem mande energia da coxia. O público esperado não chegou e os ingressos pairam no ar da bilheteria.
Meu monólogo não tem fala. Ninguém me deu o texto para que o aprendesse e eu não decorei as rubricas, nem criei nenhum caco.
Olho para o alto e não há sonoplasta. A música não contracena comigo.
Não sei se respiro. Sinto forte um silêncio que ensurdeceu toda a parafernália que até minha lágrima crua não ouço cair.
Sinto que não precisei de nenhuma máscara.
Se a alma do circo é o palhaço, qual do teatro é a alma?
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