quarta-feira, 10 de outubro de 2012

teus cadernos

teus cadernos
todos escritos à mãos.
e tuas mãos
não sabem se livrar dos cadernos.
e os cadernos
preenchidos até a penúltima folha
viram multidão.
gritam teu nome
- que é o nome de tuas mãos.
gritam em tua casa
até que reformes tua casa.
para maiores e mais novos
cadernos cárceres.
voltem a ser das tuas letras.
abrigo.






(sobre os cadernos de Felipe Benício e a reforma da casa, a qual tenho certeza que foi devido ao excesso de livros e cadernos.)


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