segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Estranho-me

Não ficaria sem voz assim
Nem sem saber por onde começar ou como agir!
Eu não me permitiria mesmo me entregar
Noutro tempo? Ria de mim... ria de mim!
E não querer que te vás? Ah, conta outra...
Estranho-me.
Sufoca-me a ideia de me ver assim!
Afogame-me estar assim!
Mas meu bem, isso não vai vingar
Tu não te vogas em mim
Não cabes
Não me continua!
Não há eu em ti.
Não se preocupes, te mandarei sândalos
p'ro machado que o feriu...
E quanto a mim?
Ah, eu não sobreviveria a isso sem mim
Amanhã irei acordar e lá estará você: folhetim.



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