domingo, 14 de outubro de 2012

sou - ninguém é, estou sendo - assim mesmo.


 Foto: Gilson Vilela

É isso que você ver. Eu não tenho medo de perguntar, de falar, falar alto, de gritar, de cantar desafinado, de sentir, nem de deixar isso bem demonstrado, de fazer o que quero, na hora que quero!, de correr no meio da chuva, de errar as palavras, de estar feia, me desarrumar inteira, de ligar pra dizer nada, de mandar mensagem, dá atenção, ligar antes que você ligue, de ir na tua casa, de por uma noite, ser tua namorada, eu não tenho medo, não! É que eu não tenho medo de SER, sabe? É que eu vivo querendo ser algo. Vida seria mais simples se já soubéssemos que missão primeira temos que cumprir. Mais mais fácil, menos vida. Mas enquanto ela não vai dizendo nada, eu vou sendo, certo? Se te incomoda, só sai da estrada. Eu te direi obrigada.




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